andar...degustar...

para conhecer de verdade a cidade em que vivemos...descobrir...degustar as novidades...se puder...andar a pé é a melhor e mais deliciosa maneira...
sair sem rumo...fazer caminhos fora do circuito convencional...
são muitas as dicas no mapa...mas para esta época de natal é imperdível para quem mora ou está em são paulo...caminhar pela avenida paulista...inteira...
com calma...degustar os enfeites de natal...os orelhões customizados...e ao final...quando já estiver quase escurecendo...parar na frente da fiesp e admirar a galeria de arte digital a céu aberto que "embala" todo o prédio...e ali ficar por algum tempo...
a cidade está linda...com enfeites...em toda a parte...
que tal aproveitar...e degustar a sua cidade...

croquis- retrato de família

A retomada às cores chegou em boa hora.
No escritório de arquitetura em que sou sócia- PGI- um cliente, dono de fábrica, nos solicitou um projeto cromático para renovar seu galpão- criar espaços lúdicos para o pessoal , área de treinamento e show-room.
Essa semente germinou e brotou aqui dentro uma vontade danada de pintar...
talvez a sintonia universal possa explicar, mas o dono da fabrica pediu-me para eu fazer um retrato de sua família...
Peguei minha caixinha de pastel seco e comecei a idealizar.
Engraçado,pois papel sulfite , pincel e lápis pastel aquarelado foram suficientes para projetar o painel para a família...acho graça pelo que se sucedeu:
Fotografei com meu celular o croquis, enviei por email de celular ao cliente ...
Ele opinou, mandou-me referências de outros artistas, cores prediletas, paleta...
Começamos a dialogar por meio das cores.
Por imagens flutuantes no espaço aéreo dos celulares.
Foi incrível aliar  tecnologia ao bom e velho lápis com papel.
E conversar na língua das cores.

Nos próximos posts mostrarei o desenvolvimento desse painel, por enquanto fiquem com os croquis....

a retomada das cores

Estava ensaiando há tempos retomar a pintura...

Mas a preguiça, a agitação de final de ano, e um sem número de desculpas esfarrapadas me afastavam disso.

Precisava pintar, ainda esse ano.

Olho todo dia para o convite de vários chassis vazios, pinceis e latas de tintas.

Tudo  no aguardo de uma volúpia de cor que às vezes me arrebata- passo a tinta nas mão e acelero os movimentos. 

Em minutos vejo as telas tomarem forma, cores e volumes.

Esse exercício é o primeiro de uma série que pretendo em breve lançar a público.

Cores que estavam presas em minha existência, gestos que precisavam ser orquestrados, volumes que precisavam tomar forma.

Antes do fim do mundo!